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Pregui​ç​a Tropical - a portuguese second​-​hand antifolk disease

by Gustavo Kaly

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1.
Rezas do um marujo Vejo o decolar dos pássaros onde estou contando os passos - para voltar E no peito há um vazio o perfil de um homem só que um dia reclusará Seu olhar é como um coice é luta de martelo e foice - para esquecer Sob o altar Deusas e musas eu levo Anjos, Krishna e Buda pra voar Eu já me acostumei a ser o Punk da turma deixar o tempo passar, esquecer, romantizar No porão há um barril onde dedico um tempo meu para pensar navegando em mar hostil o uísque forma um rio que alma naufragará E o poema queima os lábios perfura o coração do sábio capitão São as rezas do marujo o suor e o sangue sujo que nas veias correrão
2.
Verde 03:06
eu tenho motivos pra dizer que quero te ver outra vez vestida de verde como já esteve aqui eu tenho um sorriso pra dar e sei quando você está afim de delírios, deitada em lírios também sorri brindando os seus olhos verdes deitada na rede esticada na sala em traje de gala numa noite clara com a luz da lua, com a luz da sua forma de existir acende um cigarro e água ferve para um chá verde brindamos os copos, como se vivessem destinados em nós destinados em pó, desmembrando só eu e você em penso em um café forte e brindo na caneca verde um homem de sorte mais novo que a morte mais velho que o uísque que bebe eu tenho um tempo pra estar seguindo seus passos num espaço e mesmo que o verde que fumas te eleva às plumas, te enche de ideias brindando seus olhos verdes deitada na rede esticada na sala em traje de gala numa noite escura com o barulho da chuva com o cheiro do insenso e seu olhar
3.
Preguiça tropical Creio que o tempo não me escuta E a verdade absoluta de uma guerra declarada se forma na minha cabeça Sigo, dando bola pra bobagens Vejo uma estrada perdida distraído com a paisagem que sempre me fez bem Tenho o outro lado dessa vida E o clima de despedida sempre foi uma metáfora para curar o tédio Venho munido de um bom silêncio Para os meus dias de chuva para tardes de ressaca para as manhãs de café Me amarro na minha zone da conforto Na TV o futebol na rádio uma velha canção lembrando os seus cabelos soltos Tenho o outro lado da moeda E o clima de desconfiança sempre foi uma viagem que minha loucura nega Essa preguiça tropical De ficar alimentando essa vontade derradeira de desaparecer Pode ser o princípio da loucura Adormecida em tantos anos amarrada em minhas pernas cochilando em minha sombra Essa preguiça tropical De ficar alimentando essa vontade derradeira de desaparecer Pode ser o princípio da loucura Atravessada em meu caminho, fermentada no meu vinho, temperado na salada
4.
Quando eu tiver dinheiro suficiente pra gastar que não seja pra pagar o próprio aluguel ou a dívida que fiz tentando viajar para um lugar distante tentando te apagar vou deixar de ser apenas o que o destino quis que pra ser feliz precisaria de um lugar que eu pudesse ter um canto para refletir chorar e sorrir tentando te encontrar e as tentativas de ser Tom Waits - Falhou de escrever uma canção de amor de entender o que Timothy Leary falou Se Chet Baker estivesse aqui pra escutar minhas lamentações de puro desamor perderia o veludo en sua fina voz deslizaria em recaída heroína e desafinação As vezes paro e me pergunto o que Neil young faria no meu lugar
5.
Ando como se fosse manco Grito para surdos e loucos na lúbrica noite Eu vingo um punhado de heróis que aqui não perambulam mais Não sei que roupa vestir para o último tango Trago comigo a sorte de um homem justo Com o peso das próprias pálpebras eu reflito Munido com cartas nas mangas, plano B Vagando ideias em choque de um homem em conflito em dias que passam filmes da vida na mente em noites que me alimento de fé e tormento me vejo no espelho transbordando um sorriso aflito contemplo a imagem sublime de um homem em conflito
6.
Peyote 05:07
Eu escrevi mais de duzentas canções para me sentir menos desconfortável e não funcionou e continua não funcionando eu voltei pra ilha na desidratação da alma a calma, o silêncio recluso, uma tentativa que não funcionou e continua não funcionando E a fábrica de sentidos e o desfragmento do tempo a busca de respostas sem perguntas O oposto de errar é aprender disposto a cair levantar Despejei ao vento mais de quinhentos poemas tentar me sentir imortal ao menos por um tempo que não funcionou e continua morrendo por dentro Do Pais Básco ao México floripa, Sibéria e Marrocos, A erva, ayuásca e o peyote nada não funcionou e continua não funcionando
7.
A estrada velha é tão segura E eu tenho a chance de te conhecer melhor Sorriso, vento, vinho e praia Mas, você não se vê tão longe da báia Perceba que os nossos ídolos estão morrendo Não resta nada no velho rádio Pressinta que as biras velhas eram cerveja Não resta nada na geladeira Descubra que o vento só te leva pro mesmo lugar Não resta nada aqui para se inspirar E viva a vida nova em um lugar novo, viva de novo Respire todo o novo ar Eu tenho um chiclete no bolso – eu tenho uma canção Eu tenho a vontade de me perder por ai – você não Eu tenho um sorriso no rosto – eu tenho os meus pés no chão Eu tenho a vontade de me perder por ai – você não E a ferrugem no automóvel Não é desculpa pra ficar nesse lugar Um horizonte novo a cada instante E esse sofá desbotado perto da estante Perceba que o ópio é o mesmo em qualquer lugar Nos resta bons motivos pra sonhar Pressinta que o desfoque está sozinho na sua cabeça E as fotos velhas e amareladas Descubra que quem tem dinheiro caga bem mais longe Eu tenho a minha mochila E viva a vida nova em um lugar novo, viva de novo Respire todo novo ar Eu tenho um chiclete no bolso – eu tenho uma canção Eu tenho a vontade de me perder por ai – você não Eu tenho um sorriso no rosto – eu tenho meus pés no chão Eu tenho a vontade de me perder numa simples canção.
8.
Eu tentei, você tentou o padre dos balões tentou voar também chegar em algum lugar. Minha morte foi estúpida, matei você, você matou morreu pedindo pra ficar na vida de merda. de porra nenhuma, medíocre. Meio bauhaus, meio inverno meio rock and roll moderno, um completo sem sal. um completo sem sal. Meu paladar se preparou pra degustar barato, de graça,doado, cagado, esquecido, abandonado, hoje trocarei minha janta por cerveja, e por você hoje, trocarei meu coração por um mais gelado, fudido, enlatado. comprado no Amazon por uns trocados modelo feito pra irritar pessoas ao meu redor, ao meu redor
9.
O tempo passou e aqui fora é tudo diferente Pessoas nas ruas tentando respirar um ar diferente As suas palavras traziam um ar de voltar novamente O tempo desperdiçado e os acordes perdidos que deixamos de lado Ligando o radio na tarde sofrida de sol e calor O vento parado e a chuva esquecida, as brisas e o vapor A cabeça pesada seqüelas das biritas da noite passada Te vejo mais tarde, esqueça que existo no sábado a tarde Trilha sonora para nossas vidas, as vidas sonoras de nossas trilhas As nossas vidas e o que nos pensamos dela e o que nos esperamos Uma trilha mais bela. Não quero pensar em traçar uma meta e viver nesta reta Quero desvairar e sonhar com um futuro de acordes melhores Não que as velhas canções estejam distantes da perfeição Quero acreditar que nada na vida foi tão ruim e tão bom Trilha sonora para nossas vidas, as vidas sonoras de nossas trilhas As nossas vidas e o que nos pensamos dela e o que nos esperamos Uma trilha mais bela. Em nossos corações ficou guardado uma canção qualquer Sobre uma vida medíocre e a fraqueza de amor por uma mulher qualquer Que seja a língua tanto faz todo mundo tem a sua canção Mais a musica pára e a vida segue e você nem repara Trilha sonora para nossas vidas, as vidas sonoras de nossas trilhas As nossas vidas e o que nos pensamos dela e o que nos esperamos Uma vida mais bela. Uma trilha mais bela. Uma vida mais bela.

credits

released May 24, 2019

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Gustavo Kaly Barcelona, Spain

Gustavo Kaly is a spirit of his time, with a contemporaneity that brings decades of underground culture and daring art, driven by a troubled heart and a restless soul.

A Brazilian resident in the sunny city of Barcelona, ​​the folk punk returns with a solo collection, spreading his music around the Old Continent.
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